A Origem
O amor de um ao filho deu origem ao método do Kumon.
Toru Kumon era professor do ensino médio no Japão, e seu filho Takeshi começou a apresentar problemas em matemática.
O Sr. Kumon então começou a elaborar folhas de exercícios para o filho, após várias tentativas, acertos e erros, ele percebeu que era de extrema importância que fosse desenvolvido no aluno a autonomia, de forma que esse conseguisse resolver as questões sem ajuda.
Após algum tempo estudando 30 minutos por dia, o menino alcançou a o nível dos cálculos de diferencial e integral, mas, ainda cursando a sexta série.
Depois desse sucesso, ele abriu a sua casa para crianças da vizinhança para que "testassem" o material e pode perceber que as crianças melhoraram muito sua capacidade acadêmica.
Bem, a partir daí, ele abriu a primeira escola, e temos o que se tornou esse império Kumon, ao redor do mundo.
Kumon e as minhas filhas
Quando cursava o ensino técnico de eletrônica, tinha uma colega na minha classe de origem oriental. Bem, aquela era a primeira vez que eu usava, afinal tinha que fazer cálculos mais avançados (usava calculadora científica). Nas provas e exercícios propostos em aula, essa menina que era minha xará, sempre saía mais cedo.
Um dia em uma aula de laboratório, eu a vi fazendo uns cálculos de raiz quadrada de cabeça. Aquela imagem ficou presa a minha mente... Eu perguntei a ela, como era possível fazer aquelas contas naquela velocidade? E ela me respondeu que fazia Kumon de matemática, mal sabia ela que aquela frase faria a minha família.
Quando a Bela entrou no primeiro ano do fundamental 1, nós compramos o material escolar e quando eu abro o livro de matemática, eu fiquei horrorizada, pois cada capítulo falava de todas as operações ao mesmo tempo, como se fossem pinceladas.
No momento das lições-de-casa, eu via minha filha disperça, sem interesse, com muita dificuldade.
Naquele momento, eu fui em busca de informação, porque o que eu estava vendo ali naquele livro, era muito diferente do que eu me lembrava dos meus livros, mesmo tendo estudado em escola estadual.
O que eu me lembrava era de que era necessário saturar um assunto, para irmos para o próximo.
Depois de muita pesquisa, eu entendi, que o método de ensino atual era diferente do da minha época (como as coisas no Brasil demoram muito para mudar, eu ainda peguei um pouco do ensino tradicional, e descobri que o que vigorava agora era o Socioconstrutivismo).
Ali, eu entendi, e não gostei do que entendi.
Eu que já tinha sofrido horrores com a matemática, não iria permitir que minhas filhas passassem por nada parecido do que eu tinha passado.
Fui até o Kumon, e a Bela começou no início do segundo ano do fundamental 1. Ah, quanta diferença!
Kumon e a rotina
O Kumon é uma escola onde a criança vai duas vezes por semana, e treina exercícios lá. Ela mesma corrige suas folhinhas. Após cada estágio, a criança faz uma prova, onde é analisado acerto e tempo de resolução, e a criança só avança se obtém a pontuação certa pra isso.
Ah, nesse momento eu comecei a ver a mudança. Ela ficou mais responsável, atenta.
E esse ano a Bela, está na divisão (ficou 1 ano na multiplicação), fez no tempo dela, e o importante é que só avançou quando realmente alcançou o score necessário.
As duas ganharam medalha o ano passado de alunas adiantadas (1 ano, medalha de bronze), esse ano segundo o planejamento é ganharem medalha de prata (alunas adiantadas 2 anos), e a sequência com certeza, é que teremos muitos ouros, se Deus quiser e graças a dedicação delas.
Eu gosto do Kumon porque ele se baseia no método tradicional (método por exemplo usado na China), trás velocidade no cálculo, autodidatismo, responsabilidade.
Kumon são só flores?
Não, não são só flores... Mas, isso eu deixo pra contar no próximo post!
Tchau!
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